Desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), o Índice FIEC de Inovação dos Estados 2022 apontou São Paulo como líder em inovação no Brasil. Além disso, o levantamento traça um panorama detalhado do desempenho inovador em todo o país e, sobretudo, permite uma comparação consistente entre os diferentes ecossistemas estaduais.
Na sequência, aparecem Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal e Pernambuco. Dentro desse contexto, Pernambuco merece destaque, pois, ao longo do último ano, avançou no ranking e, como resultado, consolidou-se como o estado mais inovador do Nordeste.
De maneira geral, o índice mensura aspectos multidimensionais do processo de inovação e, ao mesmo tempo, promove um verdadeiro raio-x de como cada estado se posiciona nas diferentes dimensões do ecossistema inovador. A partir dessa análise, o principal objetivo é identificar lacunas e, consequentemente, orientar políticas públicas voltadas à melhoria e ao fortalecimento da inovação no Brasil.
Metodologia e indicadores analisados
Para tornar isso possível, a construção do ranking considera uma série de indicadores relacionados ao ecossistema de inovação dos 26 estados e do Distrito Federal. Entre os fatores avaliados, destacam-se os investimentos públicos em ciência e tecnologia, a infraestrutura disponível, a produção científica e o estímulo ao empreendedorismo. Assim, o estudo garante uma leitura ampla e integrada do cenário nacional.
O levantamento está organizado nas áreas de “Capacidades” e “Resultados”. Dessa forma, cada uma delas analisa, de modo complementar, tanto as condições estruturais do ecossistema de inovação quanto os resultados efetivamente alcançados.
Em conjunto, os indicadores que compõem o índice representam aspectos e capacidades essenciais para o desenvolvimento dos estados brasileiros. Por essa razão, quando analisados de forma integrada, eles constroem a base necessária para o crescimento sustentável da competitividade e da produtividade em nível estadual.
Por um lado, o índice de capacidades avalia quatro aspectos centrais: capital humano, infraestrutura de telecomunicações, investimento público em ciência e tecnologia e a inserção de mestres e doutores na indústria. O índice de resultados é composto por quatro indicadores complementares: propriedade intelectual, produção científica, competitividade global em setores tecnológicos e intensidade tecnológica da estrutura produtiva.
A partir dessa metodologia, é possível conferir o ranking completo do Índice de Inovação, que evidencia não apenas os líderes nacionais, mas também as oportunidades de avanço em cada região do país.
Confira o ranking do Índice de Inovação completo:
São Paulo – 0,859
Rio de Janeiro – 0,469
Rio Grande do Sul – 0,451
Santa Catarina – 0,438
Paraná – 0,395
Minas Gerais – 0,354
Distrito Federal – 0,283
Pernambuco – 0,255
Espírito Santo – 0,254
Amazonas – 0,253
Ceará – 0,228
Bahia – 0,210
Goiás – 0,204
Rio Grande do Norte – 0,191







