Durante a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a cooperação internacional ganhou destaque. Nesse contexto, a pauta reuniu projetos conjuntos e intercâmbios com países latino-americanos.
Ao mesmo tempo, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) se reuniu com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O encontro concentrou-se em ciência e tecnologia aplicadas ao meio ambiente.
Nesse cenário, Marcelo Morales, secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, apresentou as principais ações do Ministério. De forma estratégica, essas iniciativas estimulam a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação.
Entre os destaques, a SEPEF prioriza áreas como bioeconomia, biodiversidade, infraestrutura para pesquisa, mudanças climáticas e saúde.
Projetos que fortalecem a agenda ambiental
Além disso, o MCTI e o PNUMA desenvolvem projetos estratégicos em cooperação, como o CITinova II. A iniciativa promove o planejamento metropolitano integrado e incentiva investimentos em tecnologias urbanas inovadoras.
Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o projeto busca reduzir emissões de gases de efeito estufa. Ao mesmo tempo, fortalece a conservação da biodiversidade.
Adicionalmente, o CITinova II gera cobenefícios econômicos, sociais e ambientais. O planejamento urbano integrado viabiliza esses resultados.
Quanto à execução, o projeto terá duração de quatro anos. Nesse período, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) conduzirá as ações.
Em termos territoriais, a iniciativa alcançará três regiões brasileiras: a Região Metropolitana de Belém, a Região Metropolitana de Florianópolis e a Grande Teresina.
Do ponto de vista institucional, Juan Bello, diretor do PNUMA para a América Latina e Caribe, destacou o interesse da agência em colaborar com governos nacionais. Segundo ele, essa cooperação fortalece capacidades institucionais.
Além disso, Bello afirmou que a agência pretende ampliar a equipe do escritório brasileiro. Com essa medida, o PNUMA busca consolidar o trabalho conjunto no país.
Paralelamente, o diretor reforçou o apoio contínuo a ações locais. Da mesma forma, a agência mantém o intercâmbio com países vizinhos como prioridade.
Essas iniciativas, portanto, estimulam soluções práticas em temas como biodiversidade e sustentabilidade ambiental.
Participaram da reunião Regina Cavini, oficial sênior de programas do PNUMA Brasil, e Luiz Henrique Mourão, coordenador-geral de Ciências para Biodiversidade.







