A FAPESP anunciou uma série de novidades no Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). Com isso, as mudanças ampliam o apoio financeiro e reforçam a conexão entre pesquisa e mercado.
A partir de agora, os projetos aprovados na Fase 2 e no PIPE Invest passam a contar com um aumento de R$ 500 mil no valor-limite de financiamento. Assim, as iniciativas ganham mais fôlego para avançar no desenvolvimento tecnológico.
Além disso, a nova modalidade oferece fundos suplementares para projetos PIPE Fase 2 com sucesso comprovado, desde que haja uma terceira parte interessada. Dessa forma, o programa busca fortalecer a inovação tecnológica e acelerar a comercialização.
Com as atualizações, as startups apoiadas nessas modalidades podem receber até R$ 1,5 milhão. Antes, o limite era de R$ 1 milhão. Agora, o novo teto amplia as possibilidades de evolução dos projetos.
Outra mudança relevante envolve o uso da reserva técnica. A partir das novas regras, os recursos também podem financiar serviços de apoio à comercialização. Nesse contexto, a parcela segue destinada a custos diretos de infraestrutura do projeto.
Da mesma maneira, empresas com projetos vigentes nas fases 1 e 2 ganham mais flexibilidade. Por exemplo, elas poderão usar a reserva técnica para atuar em ambientes de inovação, como incubadoras. Além disso, o período de apoio pode chegar a 33 meses.
Novos critérios de avaliação dos projetos
Paralelamente, o PIPE passa a adotar ferramentas de modelagem de negócios na avaliação dos projetos. Essa atualização vale para propostas das fases 1 e 2.
No caso da Fase 1, os proponentes deverão utilizar o Lean Canvas. Com essa ferramenta, será possível definir com mais clareza os segmentos de mercado da solução proposta.
Já na Fase 2, será necessário apresentar um planejamento de negócios. Assim, o documento deverá detalhar a estratégia de acesso ao mercado a partir da pesquisa inovadora.







