O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, e a encarregada de Negócios da Embaixada do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins, realizaram uma reunião estratégica para discutir novos caminhos de cooperação científica e tecnológica entre os dois países. Além disso, o encontro reforçou o compromisso mútuo de aprofundar parcerias em áreas-chave para o desenvolvimento sustentável e para a competitividade econômica. Assim, a proposta também busca promover soluções capazes de responder a desafios globais.
Durante a reunião, ambos os representantes destacaram amplas possibilidades de trabalho conjunto. Nesse sentido, o avanço internacional em comércio, investimentos, sustentabilidade e inovação reforça a necessidade de alinhar agendas, compartilhar conhecimento e incentivar projetos conjuntos. Dessa forma, a intenção é conectar centros de pesquisa, universidades, empresas e organismos governamentais.
Paulo Alvim ressaltou que o Brasil enxerga áreas estratégicas como prioridade na cooperação bilateral. Entre elas, estão saúde e ciências da vida, com foco em novas tecnologias médicas e biotecnologia. Agricultura e produção sustentável de alimentos também ganharam destaque, especialmente diante das pressões do agronegócio global. Além disso, ele citou biodiversidade e bioeconomia, considerando o potencial único das florestas tropicais. Ciência do clima e energia limpa entram como frentes essenciais para enfrentar a crise climática. Por fim, a lista se completa com inovação e inteligência artificial, pilares fundamentais da economia digital.
Programa “Chevening Scholarships”: oportunidade de estudos no Reino Unido
A representante da Embaixada do Reino Unido agradeceu a parceria já estabelecida entre os países e em especial, aproveitou para divulgar o programa “Chevening Scholarships”, iniciativa que concede bolsas de estudo no Reino Unido para alunos de mais de 160 países.
A ação já contemplou 50 mil bolsas no mundo todo. No Brasil, cerca de 2 mil pessoas já receberam a bolsa. A inscrições para este ano já estão abertas e permanecerão até 2 de novembro.
Investimentos em startups
Também foi mencionada a atuação do Conselho de Ciência e Tecnologia para estreitar a colaboração com o governo brasileiro e ajudar especialmente as startups.







