De acordo com dados que integram o estudo “Indústria de Software e serviços de TIC no Brasil: Caracterização e Trajetória Recente”, lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a previsão é de que o país feche 2022 com o gasto de US$ 69,7 bilhões em serviços de tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Além disso, o setor deve crescer 8,2% em serviços e produtos, superando a projeção mundial de 6%.
Já a Softex, parceira do ministério, traça um panorama do mercado brasileiro de TIC e mostra que o país tem ampliado seus negócios acima da média global.
Por outro lado, a economista Elinne Val destaca o avanço dos investimentos em tecnologias como robótica, inteligência artificial, realidade aumentada e internet das coisas, que devem ganhar maior participação no mercado.
Em complemento, o ministro Paulo Alvim afirma que a transformação digital se acelerou com a pandemia e ganhou força com o 5G.
O estudo também analisa software, serviços de TI e telecomunicações, que representam 82,8% dos serviços do setor. Esses dados orientam políticas públicas e a agenda de transformação digital.
Além disso, o documento aponta que mais de 70% das empresas médias e grandes devem operar em ambientes híbridos. Ele também destaca desafios como segurança cibernética e retenção de profissionais, incentivando 76% dessas empresas a buscar serviços especializados.
Consequentemente, o tratamento e a gestão de dados serão prioridades para mais de 47% das empresas, impulsionando temas como analytics, machine learning e big data.
Por fim, Alvim avalia que o avanço digital sinaliza uma “reindustrialização”. Segundo ele, o Brasil possui engenharia de software competitiva, embora ainda precise ampliar a capacitação.







