Enquanto o Brasil começa a dar os primeiros passos na massificação do 5G, a China já utiliza o 6G há pelo menos três anos.
Além de avançar mais rápido, a China Mobile, maior operadora do mundo, divulgou um estudo técnico que propõe a arquitetura do 6G e o desenho para a próxima geração de internet móvel.
De acordo com o projeto, a nova rede prevê ganhos de velocidade de até 100 vezes em relação ao 5G atual e promete maior confiabilidade. Com isso, o usuário poderá baixar dez vídeos em resolução HD em apenas um segundo.
Atualmente, a China lidera a corrida pelo 6G, mesmo diante do alto investimento de países como Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão. Por essa razão, a previsão é que a nova era da internet seja instaurada nos próximos oito anos.
O documento “Technical White Paper on 6G Network Architecture” também apresenta uma estrutura baseada em “três corpos, quatro camadas e cinco lados”, além de uma análise de forças de condução. Assim, a pesquisa não apenas propõe o desenho da tecnologia, mas reúne conceitos já existentes considerados viáveis para o desenvolvimento da rede.
Chegada do 6G no Brasil
Como o 5G ainda está em implementação no Brasil, é difícil prever quando o 6G chegará ao país.
O mapa global de cobertura da nPerf mostra que capitais como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo ainda têm rede limitada a poucas áreas.
Outro ponto é que grande parte da cobertura atual no Brasil é do chamado “5G impuro”, também conhecido como 5G DDS ou “5Gzinho”, que usa antenas 4G para transmitir sinal.
