De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Ipsos, os brasileiros demonstram um nível de otimismo acima da média global em relação às possibilidades abertas pelo metaverso.
A pesquisa indica que 60% dos respondentes no país enxergam a tecnologia de realidade aumentada e virtual como algo positivo. Embora esse percentual seja inferior ao registrado em países como China (78%), Índia (75%) e Peru (74%), ainda assim supera com folga a média mundial, que ficou em 50%. Esse contraste reforça o interesse dos brasileiros por inovações digitais e experiências imersivas.
Percepção global e metodologia do estudo
Os dados fazem parte do levantamento “Como as pessoas veem o metaverso e a realidade aumentada”, produzido com a participação de moradores de 29 países. O estudo analisou percepções, expectativas e o nível de familiaridade dos consumidores com tecnologias emergentes.
Entre os achados, o documento destaca que 67% dos brasileiros acreditam que o metaverso deve transformar áreas como aprendizagem virtual, entretenimento, trabalho e saúde nos próximos dez anos. Esse índice é novamente superior ao de outros países, cuja média foi de 58%. Para muitos brasileiros, a tecnologia pode redefinir processos educacionais, ampliar interações sociais e impulsionar soluções na saúde.
Outro ponto relevante é a familiaridade com o conceito. Segundo a pesquisa, 63% dos entrevistados afirmam estar muito ou um pouco ambientados com o tema, o que indica que o termo já faz parte do vocabulário digital do brasileiro médio. Essa familiaridade contribui para aumentar o interesse e a disposição para explorar novas aplicações dessas tecnologias.
O estudo também revela um recorte demográfico interessante: homens representam 56% dos entusiastas do metaverso, enquanto mulheres somam 44%. Além disso, jovens aparecem como o grupo mais conectado às possibilidades tecnológicas, reforçando a tendência de adoção mais rápida entre as gerações mais novas.
Os dados mostram que o Brasil mantém forte entusiasmo pelo metaverso, mesmo diante de desafios e incertezas, e indica um mercado em expansão.
Fonte: Época Negócios







