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Confiança empresarial melhora pelo terceiro mês seguido

Terceiro mês seguido de alta na confiança empresarial sinaliza mais investimentos, contratações e projetos no radar das empresas brasileiras.

Confiança empresarial melhora pelo terceiro mês seguido

O Índice de Confiança Empresarial (ICE),

calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou um avanço de 2,9 pontos na passagem de abril para maio deste ano. Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que chegou a 97,4 pontos em uma escala que varia de 0 a 200. O resultado representa o melhor desempenho desde outubro de 2021, quando o índice atingiu 100,4 pontos, e reforça o movimento de recuperação gradual do ambiente de negócios no país.

O ICE reúne a percepção de empresários de quatro setores essenciais da economia: indústria, construção, serviços e comércio. Por isso, é considerado um termômetro relevante para avaliar o humor empresarial e, consequentemente, as perspectivas de crescimento econômico no curto e médio prazo.

Dentro da composição do índice, o Indicador de Situação Atual — que mede a visão dos empresários sobre o momento presente — subiu 2,4 pontos e alcançou 98,1 pontos. Já o Indicador de Expectativas, que reflete a confiança em relação ao futuro, também atingiu 98,1 pontos após avançar 3,7 pontos. A combinação de melhora simultânea nos dois componentes indica que os empresários estão mais otimistas tanto com as condições atuais quanto com as projeções para os próximos meses.

Comércio lidera a alta, mas segue com menor confiança

Entre os setores avaliados, o comércio apresentou o maior crescimento no período, com uma alta expressiva de 7,4 pontos. Apesar disso, o setor ainda possui o menor nível de confiança entre os quatro analisados, somando 93,3 pontos. Esse cenário sugere que, embora haja sinais de melhora, o segmento continua enfrentando desafios, como custos operacionais elevados e mudanças no comportamento de consumo.

A indústria, por sua vez, registrou alta de 2,3 pontos, mantendo o maior nível de confiança entre todos os setores, com 99,7 pontos. Os serviços avançaram 2,1 pontos e atingiram 98,3 pontos, refletindo a continuidade da retomada pós-pandemia. A construção foi o único setor que apresentou queda, recuando 1,4 ponto e chegando a 96,3 pontos, o que indica maior cautela diante de custos, incertezas e ritmo de investimentos.

No geral, o resultado de maio revela um cenário empresarial mais favorável, com melhora consistente nas expectativas e nas avaliações do presente. Essa tendência, se mantida, pode contribuir para impulsionar investimentos, ampliar atividades produtivas e fortalecer a recuperação econômica ao longo do ano.

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